quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

IBGE lança Disque-Censo para agendar visita de pesquisadores


Quem ainda não respondeu ao Censo 2022 deve ligar para o número 137 para conferir se seu domicílio realmente não foi recenseado e agendar a visita de um pesquisador. O Disque-Censo já está operando em todos os estados do país, a partir desta terça-feira. Mas o serviço será disponibilizado de forma gradativa nos municípios de acordo com o andamento da coleta em cada local. Para saber se o Disque-Censo está disponível na sua cidade, basta consultar o site do instituto www.ibge.com.br.

O serviço é inédito na história do Censo, mas o IBGE esclarece que nenhum questionário será aplicado por telefone. Os atendentes apenas vão conferir se nenhum morador do domicílio respondeu a pesquisa e então agendar um dia e horário para que o recenseador vá pessoalmente à casa. Ainda assim, o diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, espera que o serviço agilize a conclusão do censo no mês de janeiro. Até o momento, cerca de 80% da população já foi recenseada, o que equivale a 178 milhões de pessoas.

A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todos os dias da semana das 8h às 21h30. O Disque-Censo já foi lançado no dia 30 de novembro em uma etapa modelo nos estados do Piauí e Sergipe e já atendeu mais de 400 ligações nesses dois locais. No dia 12 de dezembro, foram incluídos os estados de Alagoas e Rio Grande Norte.

O Censo é a principal pesquisa realizada no Brasil e a única que conta toda a população brasileira, além de identificar as suas características básicas. O levantamento, realizado a cada dez anos, é essencial para a elaboração de políticas públicas e deveria ter sido feito em 2020, mas foi adiado por causa da pandemia de covid-19. A coleta começou em agosto, com previsão inicial de ser encerrada em novembro. Mas o IBGE tem tido problemas em algumas regiões, como a falta de recenseadores e a resistência de algumas pessoas de responder a pesquisa, por isso o trabalho foi estendido.

 


 Por Tâmara Freire - Repórter da Rádio Nacional 


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