Há
31 anos o Brasil perdia um de seus maiores ídolos no esporte: Ayrton Senna.
Assistir a corridas de Fórmula 1 aos domingos nunca mais foi o mesmo depois do
dia 1º de maio de 1994. Aos 34 anos, Senna morreu após bater contra o muro de
concreto, no circuito de Ímola, no Grande Prêmio de San Marino, na Itália.
Apesar
da tragédia, a corrida foi mantida. No domingo, logo na largada, a Lotus do
piloto Pedro Lamy bateu na Benetton de JJ Lehto que estava parada na pista.
Pneus voaram e atingiram espectadores na arquibancada.
O
safety car deixou a pista na quinta volta. Senna havia largado na pole e estava
na liderança da prova. Mas, na sexta volta, a barra de direção quebrou e o
piloto passou direto na curva Tamburello, batendo a cerca de 200 km/h.
Senna
foi retirado do carro e levado de helicóptero para o hospital. Em uma
entrevista coletiva à imprensa, a direção do local informou que o quadro dele
havia evoluído negativamente e que não havia mais esperança. Com a morte
cerebral confirmada, a médica informou que o piloto seria mantido respirando
com ajuda de aparelhos até o coração parar de bater, seguindo a legislação
italiana em vigor na época.
As
mortes de Ratzenberger e Senna em 1994 obrigaram a Fórmula 1 a fazer várias
mudanças. O circuito de Ímola foi alterado para tornar o trecho mais seguro.
Em
sua carreira, Ayrton Senna largou 65 vezes na primeira posição, venceu 41
corridas e conquistou três campeonatos mundiais. Era considerado um gênio da
direção e também é lembrado por momentos memoráveis como quando abandonou o
próprio carro para salvar o piloto Erik Comas no treino livre do Grande Prêmio
da Bélgica, em 1992.